Ainda sobre criar uma estratégia para publicar, assunto que voltaremos hoje de uma maneira mais profunda. Comentamos um pouco a respeito do mercado, falando um pouco mais sobre e-books, autopublicação e crowdfunding. Explicamos a diferença de Prêmios, Concursos e Coletâneas.

Mesmo assim, creio que todas essas coisas são para quem já está escrevendo há algum tempo, e se não tem o original de seu romance terminado ou praticamente terminado, já possui uma grande quantidade de contos escritos.

Veja bem, desde o começo de minha carreira, seja como autor, editor ou prestador de serviços editoriais, eu sempre coloquei a necessidade de quem está começando de escrever contos.

Por quê? – Você pode perguntar.

Bem, porque inicialmente contos ajudam o autor a treinar concisão, e como eu já comentei mais de uma vez, se editores se interessam por autores que escrevem séries (várias histórias de um mesmo mundo ou personagem) – pois isso demonstra que o autor pretende continuar escrevendo, e uma carreira de sucesso não se faz com um único livro – eles literalmente fogem de trilogias (histórias tão grandes e complexas que precisam de três livros para terminarem) – especialmente com autores iniciantes, pois o público tende a aguardar o lançamento do segundo, para não dizer do terceiro volume, para ter certeza que não começará a ler uma história que não terá fim, e o resultado é exatamente que o primeiro livro não vende e a trilogia não termina.

Isso, e também porque publicar um conto numa antologia ou coletânea é mais simples do que um livro sozinho, além do que, como pensam muitos iniciantes, serve como currículo.

Mas será verdade? Será que vários contos em livros diversos valem alguma coisa?

Muitos profissionais podem comentar que neste ponto o assunto se divide, em coletâneas e coletâneas pagas. O ponto aqui é qualidade!

Na realidade, se formos considerar de uma maneira pura, como currículo vale muito mais lançar um livro contos só seu, do que diversas histórias curtas em livros diferentes. Porque o seu texto pode ser excelente, mas se estiver no meio de outros de qualidade inferior, isso irá depor contra você. Especialmente se a publicação for paga.

Sobre autopublicação, inclusive, esse por si só é um assunto emblemático. Apesar de existir uma tendência no mercado editorial de considerar sim edições independentes, essa determinação depende mais de vendas ou interesse do público relativo a um original do que a antologias.

E nem venha com essa de falar de casos de autores que começaram desta maneira e deram certo. Os exemplos padrão são sempre os mesmos! André Vianco, Eduardo Spohr, Raphael Dracon…

Como eu já comentei mais de uma vez, eles são exceções, não regras. Isso, pois para estes que foram bem sucedidos, existem incontáveis outros que fizeram a mesma coisa e não obtiveram o reconhecimento do mercado, ou seja…

Outra excelente opção para se começar são os concursos (para mais informações sobre a diferença deles, de prêmios e de coletâneas procure o post TRAÇANDO UMA ESTRATÉGIA PARA PUBLICAR).

Mas voltando ao tópico de exceções e regras, apesar de ser como Raphael Montes fez para chegar a uma grande editora, cuidado, pois como no exemplo das autopublicações, ele também uma exceção. Não que eu esteja dizendo que você não tentar, mas existem inúmeros casos de autores que também foram bem sucedidos em concursos e mesmo assim nunca alçaram a fama.

Ou seja, caso você queira conhecer outras opções para traçar uma estratégia de publicação, ou melhor, de fazer sua carreira literária decolar, então você precisa conhecer nossos serviços. Entre em contato. Temos quase 20 anos de mercado editorial, como escritores, organizadores, tradutores e editores, e podemos fazer a diferença que falta para a PUBLICAÇÃO DO SEU LIVRO.