Dirigido por Ron Howard e roteiro de Lawrence e Jon Kasdan
Produzido pela Lucasfilm Ltda. e distribuído pela Disney Studio Motion Pictures
Essa semana eu fui assistir a Han Solo – Uma História Star Wars e tenho que dizer, apesar de tudo o que estão dizendo e de quanto efetivamente será a arrecadação, o filme vale a pena!
Na verdade a fórmula não é muito diferente do que foi feito em Rogue One, cuja ideia era contar porque havia uma falha no desenho da Estrela da Morte. Aqui, inclusive, temos um as na manga, pois é a história da juventude de Han Solo, um dos personagens mais amado da trilogia original, e de como ele se tornou o contrabandista que vemos em Star Wars – uma nova esperança. Na verdade três ases, pois aqui temos não só a presença de Han, como a de Chewbacca e Lando Calrissian, que para quem não está lembrado é o velho amigo de Solo que o trai na Cidade das Nuvens no Império Contra Ataca e depois destrói a Estrela da Morte em O Retorno de Jedi.
Dirigido por Ron Howard, o mesmo diretor de “Uma Mente Brilhante” e “O Código Da Vinci”, o filme começa contando infância de Han (Alden Ehrenreich) em Corellia, com ele envolvido no submundo criminoso do planeta e tentando fugir dela com Q’ira (Emília Clarke), sua namorada. Como ela não consegue fugir, ele promete voltar para resgatá-la, fazendo de tudo para isso, desde se alistar na Academia Imperial até se meter com ladrões e contrabandistas para conseguir uma nave para voltar à Corellia e salvá-la.
O filme segue uma premissa muito semelhante à apresentada no Star Trek, de 2009, dirigido por J. J. Abrams, que é apresentar uma história de ação com um ritmo moderno, muita coisa acontecendo e nem por isso se esquecer dos fãs. Isso, pois o filme mostra como nasce a amizade de Solo com seu imediato, o wookie Chewbacca (Joonas Suotamo), como ele conhece Lando Calrissian (Donald Glover), outro grande personagem que consegue roubar a cena graças diversas vezes durante a história. Sem contar como ele consegue uma das, senão a nave mais querida da série, a Milleniun Falcon e como ele faz o percurso de Kessel m menos de 12 parsecs (entre outras referências, também apresentadas no filme).
E para ninguém sentir falta da conhecida figura do “mestre jedi”, um dos pontos positivos do filme é a presença de Woody Harrelson como Beckett, o líder de um grupo de ladrões que, fazendo o papel de mestre que termina por encaminhar o jovem Solo na carreira de contrabandista.
A história, contudo, também tem seus pontos negativos. Primeiro na personagem de Emilia Clarke, Qi’ra, que apesar de interessante termina sendo desperdiçada, muitas vezes sendo mais a namorada de Han do que uma personagem principal da história. Depois, e principalmente no fato de que o jovem Han Solo apresentado não é aquele anti-herói canalha interpretado por Harrison Ford que tanto amamos.
Mesmo assim eu tenho que dizer que os pontos positivos superam os negativos. Tanto para quem não conhece a série e quer só um bom filme de ação, como para fãs que buscam, como diz no título: Uma História Star Wars.
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